Raquete
Padel: pelotense Raquel Piltcher mira top-50 do mundo no próximo ano
Morando na Espanha, atleta encerrou temporada após superar uma lesão no cotovelo
Foto: Divulgação - WPT - Aos 32 anos, Raquel mora em Madrid há sete
Recuperada de lesão que a afastou das quadras por quatro meses, a padelista pelotense Raquel Piltcher encerrou 2023 em 81º lugar do ranking da World Padel Tour (WPT), o circuito mundial da modalidade. Para a próxima temporada, a atleta pretende entrar no top-50 da classificação e se consolidar na chave principal da modalidade entre as mulheres.
Aos 32 anos, Raquel mora em Madrid há sete e defendeu a seleção brasileira no Mundial em 2022. Vivendo na Espanha, principal potência do padel global ao lado da Argentina, sua rotina profissional tem treinos de segunda a sexta-feira com três horas diárias de duração – sendo metade da atividade em quadra e a outra voltada ao aspecto físico. De férias em Pelotas, a atleta voltará à Europa para a pré-temporada em janeiro e fevereiro de olho nas competições de 2024.
“Esse ano foi meio difícil porque comecei bem mas tive uma lesão no cotovelo e fiquei afastada de maio a setembro, então perdi 11 torneios. O melhor foi a recuperação da lesão e poder terminar o ano competitiva, fazendo várias chaves finais”, diz Raquel ao Diário Popular sobre a temporada que se encerra.
Resultados e futuro na carreira
Antes da lesão, a pelotense chegou à chave principal no WPT de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, e no WPT de Reus, na Espanha. Após a recuperação, a padelista chegou à chave principal do Premier de Paris, em Roland Garros, na França, e do WPT Cidade do México. No Premier P1 de Milão, na Itália, venceu duas partidas na etapa qualificatória e outra na chave principal, mas perdeu nas oitavas de final.
“Meu objetivo para o ano que vem é recuperar meu ranking [da WPT]. Por causa da lesão eu tive que pedir ‘ranking protegido’. Funciona assim: quando tens uma lesão por mais de quatro meses eles congelam o ranking na posição que estavas antes da lesão, no meu caso número 61. Esse ranking congelado eu posso usar por cinco torneios consecutivos”, explica Raquel.
Em 2023, a pelotense jogou ao lado de três parceiras diferentes: uma italiana e duas espanholas. “Quero estar entre as 50 primeiras e me consolidar na chave principal”.
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